As pesquisas nacionais e mundiais apontam para o aumento da expectativa de vida. Em 2019, houve alta de três meses, deixando a média em 76,6 anos. Dividindo por sexo masculino e feminino, o primeiro tem a expectativa de 73,1, enquanto as mulheres, de 80,1.
E, afinal, o que faz aumentar a expectativa de vida? O IBGE explica que os fatores podem ser diversos, como o acesso ao saneamento básico, o crescimento econômico, a alimentação e outros pontos essenciais que medem a qualidade de vida.
Pensando em todos esses aspectos, a odontogeriatria se torna mais uma das atividades importantíssimas para melhorar a saúde e a qualidade de vida. Esse crescimento progressivo desafia a área da saúde a reconhecer as necessidades da pessoa idosa, exigindo cuidados que vão além do básico.
Isso significa atuar de forma especializada. De modo a compreender mais profundamente essas necessidades e carências para, então, agir de maneira mais correta.
Por exemplo, Estima-se que 41,5% dos brasileiros com mais de 60 anos convivem com a perda total ou parcial dos dentes e, consequentemente, utilizam a prótese parcial removível ou dentaduras. Além disso, essa é uma das idades mais acometidas pelas doenças periodontais, isto é, a inflamação da gengiva e dos tecidos de sustentação dos dentes.
Isso porque, segundo o que afirmam muitos levantamentos epidemiológicos, a gravidade e a prevalência das doenças periodontais tendem a aumentar conforme o envelhecimento.
Esse fator se deve a diversas razões relacionadas ao processo da velhice, como a falta de destreza manual na escovação, a redução das defesas do sistema imunológico contra os microrganismos bucais e o envelhecimento das células do periodonto que torna a cicatrização mais lenta.
Já a gravidade da doença baseia-se na quantidade de placa bacteriana acumulada nas gengivas e no tempo que elas permanecem ali.
Fora isso, muitos outros problemas bucais podem ser observados nesta idade, como:
Perda de tonicidade da língua;
Diminuição da produção de suco gástrico;
Redução da sensibilidade gustativa;
Diminuição do fluxo salivar;
Lesões orais ocasionadas pelo uso de próteses dentárias;
Cárie de raiz.
Todos esses fatores apontam para uma necessidade maior na observação dos cuidados bucais da pessoa idosa. Ressaltando a importância de um profissional que reconheça as particularidades e as enfermidades específicas que atingem a faixa etária, proporcionando condutas clínicas que sejam melhor planejadas.
Os problemas bucais relacionados à terceira idade são fatores que influenciam diretamente na qualidade de vida desses pacientes. Especialmente nos idosos, os problemas bucais podem impactar na fala, na alimentação e na autoestima. Dessa forma, estar sob os cuidados de um dentista geriatra pode transformar a qualidade de vida desses pacientes. Cada pequeno detalhe pode resultar em grandes diferenças e em mudanças consideráveis na qualidade de vida do paciente.
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